Jean da Guarda, do PP, foi preso na operação do MP-BA batizada de “Ultimo Tango", que apura desvios de recursos públicos
A juíza substituta do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Eduarda de Lima Vidal, rejeitou o pedido da defesa do vereador de Correntina, Jean Carlos Pereira dos Santos, conhecido como Jean da Guarda (PP), para revogar a prisão temporária.
O edil foi detido na operação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) batizada de “Ultimo Tango”, que apura a suspeita de fraudes em processos licitatórios e contratos na prefeitura para desviar verbas públicas mediante pagamento de gratificações indevidas a servidores.
Além de Jean da Guarda, a ação do MP-BA prendeu outro quatro vereadores, entre eles, o presidente da Casa, Wesley Campos Aguiar, conhecido como Maradona.
Na decisão, a magistrada argumentou que: “Muito embora o Impetrante argumente não mais subsistir razão para a prisão cautelar do Paciente por já ter sido este interrogado, urge maior cautela e a obtenção de outras informações para a concessão da medida pleiteada, notadamente em virtude da gravidade dos fatos investigados uma vez que acarretam prejuízos aos cofres públicos, além da eventual possibilidade de ser necessária a prorrogação da prisão temporária ou até mesmo a decretação da custódia preventiva”.
Saiba mais sobre a operação "Ultimo Tango"
MP-BA deflagra operação e prende presidente da Câmara de Correntina
Ao todo, cinco vereadores do município do oeste baiano foram presos acusados de integrar organização criminosa para fraudar licitações
Uma operação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) prendeu, na manhã desta quinta-feira (26), cinco vereadores do município de Correntina, no oeste baiano, entre eles, o presidente da Casa, Wesley Campos Aguiar, conhecido como Maradona.
Segundo o órgão, os detidos são investigados por formação de organização criminosa suspeita de fraudar processos licitatórios e contratos na prefeitura, desviar verbas públicas mediante pagamento de gratificações indevidas a servidores e realizar exigências ilícitas ao prefeito, inclusive entrega de propina de R$ 50 mil para alguns vereadores em troca da aprovação de projetos de lei.
Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e três de condução coercitiva expedidos pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organizações Criminosas de Salvador. A operação foi batizada de “Último Tango”.
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