Os advogados criminalistas fundaram uma associação para defender os pleitos da categoria. O presidente da Associação dos Advogados Criminalistas da Bahia (AACB), Luciano Bandeira, alegou que a categoria dos criminalistas é discriminada. "Nós nunca tivemos um presidente que olhasse o direito penal, olhasse a advocacia criminal com o respeito e da forma que ela merece, nos diversos segmentos, ou seja, dentro das unidades policiais, dentro do sistema prisional, dentro das varas criminais como um todo", afirmou Bandeira. O advogado comentou, ainda, que as investigações atuais que tem advogados como acusados é fruto da não divisão da sociedade da função que o advogado exerce e sua integridade. "A categoria passa por um preconceito, de que ao defender uma pessoa que comete delito, ele também comete. O advogado precisa saber separar o envolvimento e a sociedade também", afirmou. A Associação atua, de acordo com o presidente, buscando fortalecer a categoria. "O que a gente não quer para a gente, não deseja para a população como um todo. Nós queremos que a associação se fortaleça, que ande lado a lado com a OAB, que a Ordem prestigie a advocacia criminal, e que as instituições respeitem, não apenas o advogado, mas o cidadão que está na defesa de um outro cidadão, explicou Bandeira. Mesmo com a criação de uma associação, o presidente não deseja uma repartição dos advogados criminalistas das outras divisões. "Nós, antes de sermos AACB, somos OAB, mas se você fizer hoje uma enquete na advocacia criminal, a insatisfação com a OAB é gigantesca", finalizou. (Confira entrevista completa na coluna de Justiça!)

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