Tristeza, dor e muita comoção. Este foi o clima no sepultamento ocorrido na tarde desta segunda-feira (04) do jovem estudante Felipe Ledo, que morreu vitima de acidente de moto no final da tarde do último domingo.

Desde o início do velório, que ocorreu na Funerária Pai Bahia, era grande e comoção de todos que passavam pelo local. Familiares e amigos estavam inconsoláveis.  “Esta imensa presença de pessoas de todas as camadas sociais e idade, dá pra gente ter noção do quanto este menino era querido por todos, um jovem de amizade fácil e atencioso”, disse emocionado o amigo Celso Aurélio Ribeiro”. Se fizeram presentes, os participantes dos dois moto clubes da cidade, o Guanambi Moto Clube e Guanambi Moto Estrada. Os amigos mandaram confeccionar camisetas com os dizeres: “Saudade tem nome, Felipe Ledo”, além de faixas, que traziam  fotos e escritos em homenagem ao jovem.

“A imagem que fica é do sorriso aberto e do jeito sempre brincalhão, “Ledão” era amigo de todos na faculdade e estava nos ajudando a organizar o encontro nacional de motociclistas de Guanambi, ele era aficionado por motos e adorava, todo final de tarde de domingo, dar umas voltas pela cidade, fica um imenso vazio, e uma saudade imensurável”, disse emocionado um dos amigos motociclistas.



Na saída do cortejo fúnebre, centenas de pessoas e dezenas de motos de alta cilindrada acompanharam até a porta do cemitério local. Centenas de jovens estudantes universitários já aguardavam a chegada do cortejo, onde receberam com uma salva de palmas o corpo do jovem.

“Dori, sei que a sua dor é imensa, mas nós amigos de Felipe, queremos dizer que você teve um grande filho, menino bom, direito, educado e amigo de todos, a multidão que agora veio se despedir, é prova que ele só cultivou coisas boas aqui na terra, pedimos a Deus para confortar toda a família”, disse Farofinha, um dos presidentes de moto clube de Guanambi, seguido por uma demorada salva de palmas. Ao final, todos estavam consternados e lembravam do exemplo do jovem com imenso carinho e saudade. 




Por João Roberto Rocha Teixeira

Redação IGuanambi