O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Clelio Campolina Diniz esteve segunda-feira (15/12) nas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Resende/RJ. A recepção foi feita pelo presidente da INB, Aquilino Senra. A diretoria da empresa e os superintendentes das unidades também participaram da apresentação feita ao representante do governo. Aquilino falou sobre as principais ações de 2013 e 2014 da empresa e ainda sobre as audiências públicas realizadas recentemente em Santa Quitéria (CE) para a instalação de um complexo mínero-industrial dedicado à lavra e beneficiamento da jazida Itataia, onde o fosfato encontra-se associado ao urânio.
Para Campolina, que esteve há pouco no Centro Experimental Aramar no estado de São Paulo e também na Nuclep (Nuclebras Equipamentos Pesados) o setor nuclear é de alta prioridade para o ministério. “É uma questão estratégica, mas exige que tenhamos precisão no cronograma e orçamento”, destacou, ressaltando que ficou impressionado com a estrutura da INB. O ministro visitou as fábricas de Reconversão, Pastilhas, Enriquecimento e ainda a de Componentes e Montagem.
Campolina ressaltou ainda que embora o potencial do país seja genuinamente hidrelétrico, a questão nuclear vem se consolidando como alternativa na matriz energética mundial. “E para se estabilizar é necessário que a matriz seja composta por várias fontes”, disse, reforçando a necessidade da energia nuclear.
Para o presidente da INB, a visita do ministro no momento em que a empresa tem um plano de metas para nacionalizar a produção do combustível, é de fundamental importância para a empresa. “É um reconhecimento de que a INB é estratégica para o processo tecnológico do país”, afirmou Aquilino. Outra questão apontada pelo presidente foi o momento da visita. “É uma nova administração, e a vinda dele ajuda a priorizar o setor nuclear. É necessário, como conversamos uma articulação do setor visando essa expansão”, destacou Aquilino. O presidente também está otimista para que o governo, apoie a consolidação do enriquecimento isotópico e o projeto da unidade de conversão na próxima gestão.
Acompanharam o ministro, os assessores Talita Barbosa de Carvalho e Danilo Jorge Vieira.
Ministro conhece processo de produção na Fábrica de Reconversão