Na sexta-feira passada, dia 19, o IBAMA concedeu a Licença de Implantação do Porto Sul. Para a nossa região seria uma grande notícia, que deixaria a população muito alegre, se não fossem outras notícias que chegaram como um balde de água fria. Chegou ao nosso conhecimento que a Bahia Mineração – BAMIN está dispensando seus contratados e colocando seu pessoal próprio em férias coletivas. Férias que ao fim das quais podem se transformar em dispensas. O que está acontecendo? Isto é coisa que parece não fazer sentido! Sabemos que o preço do minério vem desabando nos últimos meses, chegando agora a menos de 80 dólares por tonelada, entregue na China. Sabemos que numa situação desta, não é possível produzir, sem uma logística de alta produtividade e baixo custo. Portanto, isto justificaria as medidas que a BAMIN está tomando, se não fossem as notícias sobre a licença do porto. Se o porto vai sair e a FIOL prossegue lenta, mas em passos firmes, a mina de Caetité precisa ser desenvolvida para estar em condições de produzir 20 milhões de toneladas de minério anualmente, quando no novo corredor logístico (FIOL e Porto Sul) estiverem prontos. Por que dispensar neste momento uma equipe tão bem preparada, pronta para operar, composta predominantemente por gente da região? Precisamos mobilizar a sociedade como Prefeito, vereadores, juízes, promotores, presidentes de associações, para não deixar que isso aconteça. Não podemos andar para trás. Este é um projeto privado, mas que também pertence ao povo brasileiro. Não podemos permitir que investidores do Cazaquistão, com diversos outros interesses possam acabar com a esperança do povo sertanejo, deixando de criar empregos e trazer desenvolvimento, como haviam prometido.