O diretor-presidente da Bamin (Bahia Mineração), Francisco Viveiros (foto), concedeu entrevista ao programa Bom Dia Jequié e ao site Jequié e Região, no dia 21/02/1, em Maracás. Na ocasião ele demonstrava otimismo quanto ao andamento das obras de construção da Fiol (Ferrovia da Integração Oeste-Leste) e em relação a instalação do Porto Sul em Ilhéus. “Estamos ainda aguardando a liberação da licença da instalação do Porto, em Ilhéus, para podermos iniciar as obras em Caetité, pois hoje estamos com produção em caráter experimental”, disse. Segundo Viveiros, a logística ideal para aumentar a produção de Caetité é a construção da Fiol e a permissão para começar construir o Porto de Ilhéus. “A construção efetiva do Porto Sul só pode começar com a licença de instalação e essa licença a gente espera obter até o fim do primeiro semestre deste ano”, informou.
O diretor-presidente da Bamin disse que vem acompanhando o andamento das obras da ferrovia, através de informações de parceiros. “As obras foram retomadas. Estou muito otimista. Acho que agora as coisas vão caminhar e a ferrovia vai avançar”, destacou. Ele disse acreditar que a ferrovia deverá estar operando até o fim de 2016, o que representa um atraso de mais de um ano em relação ao cronograma inicial. Entretanto, deixa claro que é complicado falar em prazo, já que atrasos podem ocorrer com obras de grande porte como essa.
Nesta quarta-feira (27/02/13) o A TARDE publicou reportagem informando que a decisão da estatal Valec em suspender a licitação para a compra de trilhos que seriam utilizados na construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) deverá atrasar o cronograma das obras. A declaração é atribuída ao secretário da Casa Civil, Rui Costa, que coordena o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Bahia. O secretário, que só soube da paralisação do pregão pela imprensa, disse, no entanto, não acreditar que a medida implicará na paralisação dos canteiros. “A entrega da remessa de trilhos irá, de fato, causar algum atraso no cronograma. Mas isso não significa que as obras serão paralisadas no seu todo”, estima Costa. A licitação tinha valor do contrato estimado em RS 477,2 milhões para a aquisição de 147 mil toneladas de trilhos a serem instalados entre os municípios de Ilhéus, no litoral, e Barreiras, no oeste do Estado. Mas o pregão foi suspenso sine die, ou seja, sem data para ser retomado, como informa a Valec, porque o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou “similitudes” em irregularidades apontadas no edital de aquisição de trilhos para outra estrada de ferro – a Ferrovia Norte-Sul.